FUSCÃO
MANUCA : “ O Carro do nosso Herói “
PRIMEIRO
CAPÍTULO : A origem do carro
No dia 30 de novembro de 1971 por volta de 16 hs, eu e meu saudoso pai saimos da Concessionária Gaiovota Veículos ltda, localizada em Santos -SP. Ele estava ao volante do carro tão sonhado pela família, que acabavamos de comprar. Eu o acompanhava sentado no banco do carona. A nota fiscal de compra era de no. 1012, o carro zerinho cheirava a novo, brilhava na atraente cor Verde Guarujá, que foi sugerida pela minha mãe, a mulher do verde, sua côr predileta, confesso que no carro ela acertou na escolha. O motor 1500 girava macio, e seu interior muito confortável. Era um carro maravilhoso para a época e muito desejado, sua placa era WH 1640.
Meu pai havia desembolsado $ 4 mil cruzeiros de entrada e assumiu 30 parcelas de $ 432 cruzeiros e 65 centavos junto a União Financeira S.A., o contrato recebeu o no. 008/02/0, o carnê quitado, a nota fiscal e o Manual estão preservados até hoje como podem ser vistos nas fotos, eu tinha 20 anos de idade e era louco pelo carro, só pensava em dirigí-lo nos fins de semana na companhia dos amigos em busca de namoradas nos bailes de Festa Americana da região, que eram embalados pelo Som da Jovem Guarda. Tempos Memoráveis que só quem viveu pode testemunhar o quanto nossa geração foi feliz.
Manual, Nota fiscal , carnê e Chave Original.
Nessa foto o carnê mostra a última prestação de no. 30 que venceria em 02 de junho de 1974 e que foi paga em 27 de maio de 1974, antes do vencimento , hábito que possuia meu pai de pagar seus compromissos com antecedência sempre que podia.
Se lembram quando eu falei que minha mãe gostava da cor verde.
Olhem a casa na época: frente verde, muro verde, azulejos verde e preto,
na garagem um carro verde, eheheh.
Olhem a casa na época: frente verde, muro verde, azulejos verde e preto,
na garagem um carro verde, eheheh.
SEGUNDO
CAPÍTULO : O medo da perda e o ciúme
Meu pai não cumpriu a promessa de liberar o carro para eu usar nos meus passeios, mesmo nos fins de semana. Na ocasião eu não entendia porque, mas na verdade o que ele fazia era preservar o carro e a mim que era ansioso para dirigí-lo. Até em dias de chuva ele não deixava, alegava que na chuva era mais perigoso , eu ia namorar de guarda-chuva e o fuscão ficava guardado na garagem. O carro era o sonho dele, pois comprou com muito sacríficio dando o maior duro na Cia Siderurgica Paulista- Cosipa, em Cubatão, onde trabalhou a maior parte de sua vida até a aposentadoria. O carro não possuia seguro e ele não confiava em mim com uma carta nova, pois tinha medo que ocorresse algum acidente. Eu jovem, não entendia porque todo aquele ciúme e intolerância , mas hoje que sou pai e avô, é que entendo o quanto os pais amam seus filhos a ponto de ir até as últimas consequencias para protegê-los dos riscos da vida. Esses conflitos é melhor entendido, quando os vivemos no lugar de nossos pais. Hoje vejo também o quanto de aborrecimento causei ao meu pai por não compreendê-lo, e quanto nos machucamos quando ficamos sem se falar por um tempo, por ele não me emprestar seu fuscão e por eu não ajudá-lo a pagar as prestações como havia prometido. Meu pai pouco o usava porque vivia para o trabalho, primeiro foi na Viação Santos a São Vicente dirigindo os Ônibus Papa-Fila e depois na Cosipa em Cubatão. Tempos bons aqueles.
Meu pai não cumpriu a promessa de liberar o carro para eu usar nos meus passeios, mesmo nos fins de semana. Na ocasião eu não entendia porque, mas na verdade o que ele fazia era preservar o carro e a mim que era ansioso para dirigí-lo. Até em dias de chuva ele não deixava, alegava que na chuva era mais perigoso , eu ia namorar de guarda-chuva e o fuscão ficava guardado na garagem. O carro era o sonho dele, pois comprou com muito sacríficio dando o maior duro na Cia Siderurgica Paulista- Cosipa, em Cubatão, onde trabalhou a maior parte de sua vida até a aposentadoria. O carro não possuia seguro e ele não confiava em mim com uma carta nova, pois tinha medo que ocorresse algum acidente. Eu jovem, não entendia porque todo aquele ciúme e intolerância , mas hoje que sou pai e avô, é que entendo o quanto os pais amam seus filhos a ponto de ir até as últimas consequencias para protegê-los dos riscos da vida. Esses conflitos é melhor entendido, quando os vivemos no lugar de nossos pais. Hoje vejo também o quanto de aborrecimento causei ao meu pai por não compreendê-lo, e quanto nos machucamos quando ficamos sem se falar por um tempo, por ele não me emprestar seu fuscão e por eu não ajudá-lo a pagar as prestações como havia prometido. Meu pai pouco o usava porque vivia para o trabalho, primeiro foi na Viação Santos a São Vicente dirigindo os Ônibus Papa-Fila e depois na Cosipa em Cubatão. Tempos bons aqueles.
Para
não depender de meu pai e em melhor condição no meu novo emprego na Petrobrás
Distribuidora, em junho de 1973 eu comprei um FUSCA 1300 ano 1969, a cor dele era azul escuro . Depois de
uma ano com ele, efetuei uma reforma geral para deixá-lo um carro de boy.
Infelizmente não tenho fotos de depois da reforma. Instalei os acessórios de
época, rodas talas largas, som, escapamento esportivo, suspensão rebaixada, até
luz negra que era moda eu coloquei. Fiz tudo que meu pai jamais deixou fazer no
fuscão. Aproveitei muito o carro na época, inclusive já estava namorando a
garota que tinha sido rainha do comércio de São Vicente em 1970, com quem casei
em 1976, e estamos juntos até hoje.
Eu com o Gilberto Papão
Eu monstrando um Siri.
Estas fotos mostram o fusquinha azul com o capô aberto, estavamos as margens do mar pequeno próximo a Ponte dos Barreiros em São Vicente. Estavamos pescando . Na foto eu com os amigos cabeludos. Era comum naquele tempo os jovens usarem Barba e cabelos compridos. Símbolos da rebeldia.
TERCEIRO
CAPÍTULO : A viagem ao Nordeste.
Em 1973 meus pais com minha irmã Eliane fizeram uma Viagem para Estância , Estado de Sergipe nossa terra natal, passaram pelo Estados do Rio, Minas e Bahia, chegando a nossa cidade e indo depois para a capital Aracaju. Em Estância visitaram o Vovô João Laureano e até tiraram foto na frente da casa de seu sitio.
Em 1973 meus pais com minha irmã Eliane fizeram uma Viagem para Estância , Estado de Sergipe nossa terra natal, passaram pelo Estados do Rio, Minas e Bahia, chegando a nossa cidade e indo depois para a capital Aracaju. Em Estância visitaram o Vovô João Laureano e até tiraram foto na frente da casa de seu sitio.
O Manuca estacionado mosta sua
antiga placa amarela ilegível WH 1640, e os turistas sentados na escadaria da
casa. Nessa varanda eu quando criança, brinquei e tratei de muitas gaiolas com
passarinhos. Me lembro muito bem , eu tinha de 6 a 7 anos de idade.
Foram
30 dias de passeio, o mais longo que o Manuca participou, foi e voltou, sem
sofrer nenhum problema, rodou numa boa , era só abastecer e pé na estrada.
Essa
foto mostra novamente ele estacionado na frente da casa ,com meu Tio Jessé
encostado no capô e minha irmã a seu lado . Meu pai está montado em um dos
cavalos de meu avô. Minha mãe dizia que meu avô viveu a época da escravidão,
foi Senhor de Engenho, dono de fazendas mas perdeu tudo, terminou seus dias
nessa pequena propriedade chamada Donana, próximo a um local chamado Candeal,
em Estância - SE.
QUARTO
CAPÍTULO: O meu Casamento com a Célia.
Em 1976, tive que me desfazer do fusquinha azul 1300 para ajudar nas despesas do casamento, o vendi para o meu cunhado Pepe irmão dela. Com a venda consegui completar o pacote financeiro , que permitiu chegar no valor necessário para dar a entrada no nosso primeiro imóvel , que foi um apto de80 m2
no Bairro do Campo Grande em Santos. Na viagem para a lua de mel , meu pai
emprestou o Manuca e viajamos com ele para a Cidade de Campos do Jordão.
Em 1976, tive que me desfazer do fusquinha azul 1300 para ajudar nas despesas do casamento, o vendi para o meu cunhado Pepe irmão dela. Com a venda consegui completar o pacote financeiro , que permitiu chegar no valor necessário para dar a entrada no nosso primeiro imóvel , que foi um apto de
Essa
foto mostra a nossa saida . Foi uma viagem inesquecível , o Manuca foi
testemunha de tudo. Subimos pela Serra que dá acesso a Cidade e no retorno
descemos de Trem. Naquela época havia um trem em cujos vagões abertos eram
estacionados os veículos e os donos viajavam junto aos mesmos, apreciando a
linda paisagem do trajeto que terminava em Pindamonhongaba.
Essa foto mostra o Manuca estacionado com a Célia na sua frente se apoiando em cima do parachoque e ao fundo a bela paisagem de um das alamedas de Campos do Jordão.
O manuca estava lá . Vejam ele no estacionamento do Hotel JB. Ao vivo e
a cores participando da nossa felicidade. A data era posterior a 28 de maio de
1976 quando casamos. O tempo é implacável, passa muito rápido, fazem 33 anos e
parece que foi ontem.
Vejam o que tem estacionado em Frente ao Hotel JB, Quatro fuscas e uma Variant, carros da época. e Entre eles lá estava nosso valoroso Manuca. Rever essas fotos e lembrar esses dias da um nó na garganta. É muita emoção.
Foto em Preto e Branco a Célia com o Manuca
em uma praça da Cidade. Nela a placa é legível.
Na próxima sequência de fotos vejam que interessante, existia um Trem cuja locomotiva puxava vagões de passageiros e vagões gôndolas com automóveis , os carros eram embarcados , presos e os ocupantes viajavam no interior do veiculo, podendo também sair e circular no vagão para apreciar a paisagem e tirar fotos. Retornamos no trem apreciando a descida da Serra até Pindamonhongaba.
em uma praça da Cidade. Nela a placa é legível.
Na próxima sequência de fotos vejam que interessante, existia um Trem cuja locomotiva puxava vagões de passageiros e vagões gôndolas com automóveis , os carros eram embarcados , presos e os ocupantes viajavam no interior do veiculo, podendo também sair e circular no vagão para apreciar a paisagem e tirar fotos. Retornamos no trem apreciando a descida da Serra até Pindamonhongaba.
Eu agarrado ao Manuca
A Célia controlando o cabelo ao vento.
Eu no fundo do vagão com meu óculos caçador.
Campos
do Jordão é uma Cidade linda e acolhedora , ela é considerada a Suiça
Brasileira por isso é muito frequentada principalmente nas temporadas de
inverno. Essa cidade faz parte de nossas vidas, porque foi lá que passamos
nossa lua de mel , e para lá retornamos diversas vezes, principalmente na
década de 90 quando lá morava meu grande amigo Fernando que é Criador de
canários como eu era . Ficavamos hospedados em sua casa curtindo o intenso frio
em volta da lareira. Tempo Bom. Hoje o Fernando voltou a morar em Santos, há muito tempo não retornamos a Campos . Em breve quero refazer esse passeio e terá que ser com o Manuca, quem sabe acompanhado também dos amigos do Clube.
Fazemos questão de mostrar como está hoje o Hotel JB, ele ainda existe e foi
todo reformado.Preserva sua arquitetura de quando foi construido , mostra
dentro de sua simplicidade um ambiente confortável e familiar . Pensamos em
voltar lá para passar um fim de semana, levar o Fuscão Manuca e tirar umas fotos
em frente a ele. Quem quiser conhecê-lo acesse o site www.hoteljb.com.br., o
endereço é Rua Emilio Ribas,946 e fica no Bairro de Capivari em Campos do
Jordão.
Foi lá há 33 anos que curtimos a nossa lua de me.
QUINTO CAPÍTULO : A doce vida com o Fuscão Manuca
A vida seguiu seu ritmo normal, eu na Petrobras passei a trabalhar no setor de
Vendas, e para isso a empresa fornecia um carro para os assistentes de vendas
trabalharem, e advinha quais eram os carros da frota , fusca é claro, não havia
melhor. tive vários aos meus cuidados, eram cedidos em comodato, usavamos para
o trabalho e ficavamos com ele nos finais de semana. Foram bons tempos na
empresa que ajudei a construir. Meu pai levava sua vida, sempre com o fuscão,
foram longos e maravilhosos anos, os dois sempre companheiros, estiveram nos
mais remotos lugares da baixada Santista, de casamentos a batizados, de
supermercados a feiras-livre, tudo que se possa imaginar na vida de uma família
na época o fuscão participou, até em funerais ele foi, e foram muitos , meio a
contra gosto é claro, mas fazer o quê ? Afinal todos tem o mesmo fim.
SEXTO CAPÍTULO : O Fuscão se torna insubstituível.
Com o passar do tempo o fuscão foi se tornando superado por veículos mais modernos, mas meu pai depositava um confiança infinita no seu fuscão, era um amor inexplicável pelo carro, eu em certa ocasião tive a ousadia de sugerir que ele trocasse o fuscão por um carro mais moderno, mas ele nunca aceitou a idéia. Ainda bem, senão eu não estaria aqui narrando esses fatos. Meu pai sempre cuidou do besouro com muito zêlo, o manteve sempre em ordem,motor revisado, pneus novos, suspensão engraxada, aliás vai gostar de passar graxa assim, não sei aonde, só faltou passar nos documentos, o resto era tudo na base da graxa. Eram latas e mais latas de Marfak, ajudado pela inseparável engraxadeira manual que possuia. O assoalho do carro até hoje é original, ainda possui os revestimentos de fábrica, a carroceria nunca foi solta dos chassis, tudo está como saiu da fábrica, com exceccão das peças que desgastaram naturalmente e foram trocadas, como amortecedores, pneus , estribos, parachoques,maçanetas, puxadores, lanternas, e os faróis, tudo restaurado usando peças originais . A única dúvida que tenho é quanto aos paralamas traseiros que na restauração mostrou a cor de fundo azul pavão, acho que meu pai deve ter substituido os originais, por estarem danificados, possívelmente quando ele em companhia de meu Tio Amintas que era Pintor de Autos, deram um banho de tinta em todo o carro. Foi por volta de 1990, meu tio ainda vivo se recorda dos fatos mas não se lembra das datas.
O tempo passa implacávelmente . A vida passou, todos envelhecem e o querido
“Manuca” com 82 anos em 2006 , teve um derrame (AVC) , entrou em estado
depressivo durante o tratamento e faleceu no dia 25 de agosto de 2006. Nos seus
últimos dias ele lamentava não poder mais dirigir seu fuscão. Foi uma perda
muito sentida por toda família, pois ele que sempre foi um homem valente, se
entregou durante o tratamento, resolveu abreviar sua partida e cometeu suicídio
. Ninguém se conformou, mas seu ato de desespero foi entendido porque ele presentiu
seu fim, não quis sofrer e nem ver a família sofrer, dizem que tirar a própria
vida é um ato covarde, mas ele foi Bravo. Lutou heróicamente durante toda a
vida e não quis morrer inválido. A medicina hoje aceita abreviar o sofrimento dos doentes Terminais
irreversíveis, poupando os familiares do sofrimento e respeitando a vontade do
paciente de morrer em paz. A morte faz parte da vida e enfrenta-la é o grande
desafio da humanidade. Por isso eu e minha irmã compreendemos o ato dele, ao contrário de nossa mãe “Lourdes”, sua mulher e companheira durante 56
anos. Ela faleceu um ano depois vítima de letal enfermedidade após doloroso
sentimento de culpa, por deixa-lo só no dia de sua morte, foi ao supermercado e
na volta o encontrou pendurado no fundo da casa. Ela partiu sem aceitar o ato
do Manuca, mas com certeza já se acertaram e estão juntos em algum plano superior.
De
lembrança restou a Saudade, os ensinamentos, os momentos alegres que passamos
juntos e o grande amor que nutriam por todos nós.
Deixaram
poucos bens, o mais representativo depois da casa que viveram, e mais incrível
foi seu fuscão, único carro que ele desejou ter durante sua vida. O carro ficou
guardado por alguns meses , até que decidi restaurá-lo preservando-o em
homenagem a memória de nosso pai. Eles casaram-se em 1951 e tiveram 02 filhos .
Eu,
Edélzio, casado com Célia, tivemos 3 filhos: Daniela, Rafaela e Bruno.
A neta Daniela casou com Vagner e dessa união nasceu o Bisneto Gabriel.
A neta Rafaela casou com o Marcelo e deles nasceu os Bisnetos Guilherme e Gustavo.
O neto Bruno com a Noiva Diana .
A outra filha é a Eliane, que foi casada com Benedetto e teve os netos
Juliane,
Mariane e Lucas.
A neta Juliane está noiva , vai casar com Alex.
A neta Mariane é solteira.
O
neto Lucas também é solteiro tem só 16 anos.
O mais novo Bisneto é o Gustavo que adora ficar dentro do Manuca.
O Bisneto mais velho Guilherme curte o carro ,
mas não gosta do barulhão do
motor. ( Por enquanto).
O
bisneto Gabriel é só alegria no Manuca.
Hoje
cuidando do carro, olhando-o diáriamente guardado na garagem, me lembro de meu
Pai. As vezes sinto sua presença, de certo ele deve estar sorrindo e Feliz de
ver seu carrinho brilhando. Pena que ele não está mais ao nosso lado.
Ele
foi um exemplo para todos nós, imigrou do Nordeste para São Paulo e na cidade de
Santos fincou suas raízes e deixou perpetuado sua passagem nesse mundo. "ESSA É NOSSA HOMENAGEM A UM HERÓI,
QUE FORMOU UMA FAMÍLIA,
AMOU A TODOS,
E EM ESPECIAL ESSE FUSCÃO."
"M A N U C A"
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhLrZmKSULZ5FRqixplN0kfwcCX-mzx-eSGOhHaX1iYUPUMLxtWH93nmSsjMT4ElpJNgdbkgl_DbwN8cqjytaxoTStC5hrXOFu60euphK3wnZEHRW6JITw0njCH2gMGDf4YbtyUfjFq5O4/s320/73+MANUCA.png)
MANUCA,
NÃO CREIO SER POSSÍVEL,
SE PUDESSE LHE DIRIA ESTAS PALAVRAS,
MUITO ALÉM DO BEM MAIS PRECIOSO,
ESTÁ VOCÊ.
MUITO ALÉM DO SONHO MAIS AMBICIOSO,
ESTÁ VOCÊ.
MUITO ALÉM DAS COISAS MAIS BELAS,
ESTÁ VOCÊ.
MUITO ALÉM,
ESTÁ VOCÊ PARA MIM.
VOCÊ SIGNIFICA MUITO PARA MIM,
MUITO ALÉM DO MAR MAIS PROFUNDO,
ESTÁ VOCÊ.
MUITO ALÉM DO LIMITE DO MUNDO,
ESTÁ VOCÊ.
MUITO ALÉM DO CÉU INFINITO,
MUITO ALÉM DESTA VIDA,
ESTÁ VOCÊ.
MUITO ALÉM,
ESTÁ VOCÊ PARA MIM.
LONGE, MUITO LONGE...
ALÉM DO ALÉM...
ALÉM DESTE MUNDO .
É ASSIM QUE SE AMA.
NÃO CREIO SER POSSÍVEL,
SE PUDESSE LHE DIRIA ESTAS PALAVRAS,
MUITO ALÉM DO BEM MAIS PRECIOSO,
ESTÁ VOCÊ.
MUITO ALÉM DO SONHO MAIS AMBICIOSO,
ESTÁ VOCÊ.
MUITO ALÉM DAS COISAS MAIS BELAS,
ESTÁ VOCÊ.
MUITO ALÉM,
ESTÁ VOCÊ PARA MIM.
VOCÊ SIGNIFICA MUITO PARA MIM,
MUITO ALÉM DO MAR MAIS PROFUNDO,
ESTÁ VOCÊ.
MUITO ALÉM DO LIMITE DO MUNDO,
ESTÁ VOCÊ.
MUITO ALÉM DO CÉU INFINITO,
MUITO ALÉM DESTA VIDA,
ESTÁ VOCÊ.
MUITO ALÉM,
ESTÁ VOCÊ PARA MIM.
LONGE, MUITO LONGE...
ALÉM DO ALÉM...
ALÉM DESTE MUNDO .
É ASSIM QUE SE AMA.
Editado em Santos, SP em dezembro de 2009
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